domingo, 14 de dezembro de 2008

Salvem os ricos, os contemporâneos.



Chegou a crise
Não há razão para temer
É que nesta crise
O Teixeira dos Santos vai-nos proteger
Mas neste Mundo injusto
O dinheiro está garantido
Para o pobre, o remediado
E o sem-abrigo
Mas pensa naqueles,
Os multimilionários
Ficaram sem bancos
E sem chorudos salários
E sem direito a indemnizações
Têm de pedir o aval
À sopa dos pobres dos ricos
O Banco de Portugal
O desespero tomou conta
De toda a Quinta da Marinha
Em vez de lavagante
Comem lambujinha
E vão ter de abandonar
O Conselho de Estado
O quadro do Miró
Foi penhorado
Porque esse Portugal
Já não é neo-liberal
Saberão que estamos no Natal!
O suprime limpou-lhes muitos milhões
A polícia trata-os como aldrabões
Saberão que estamos no Natal!
Salvem os ricos
Salvem os ricos
Salvem os ricos
Ajudem os milionários
Salvem os ricos
Ajudem os milionários

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