segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Informação simples e clara, precisa-se.













No Publico de hoje, 17/11, na crónica Desenho de informação, Rui Tavares propõe que a exemplo da informação de eficiência energética disponível nos electrodomésticos (as letras A a G), seja facultada ao publico informação simples e clara, sobre mais produtos e serviços, incluindo os chamados produtos financeiros. Defende ainda, que este objectivo de tornar a informação mais simples e clara, seja mesmo alargado à própria esfera da politica. Transcrevemos os últimos parágrafos:

Isto é um problema maior do que o mercado. As próprias leis não têm em conta a impossibilidade de a maioria dos cidadãos as compreenderem (mesmo quando são feitas de boa-fé). Isso é um problema de democracia. Nos EUA, uma organização não-governamental chamada OpenCongress.org dedica-se a "traduzir" as leis para linguagem quotidiana, com grande sucesso.

Precisamos do mesmo aqui, e também de obrigar a Assembleia da República, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia a fazê-lo no seu processo legislativo. Os políticos não podem ser apenas legisladores; têm de ser intérpretes. No futuro, isso significará não apenas intérpretes da vontade popular, mas bons tradutores da realidade à sua volta para que uma vontade popular possa sequer começar a emergir.

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