Talvez porque os tempos eram outros, ou porque ela era diferente, não é difícil encontrar fotografias de Marylin Monroe a ler um livro.
Mas se procurar fotografias duma actriz dos nossos dias, com um livro na mão, terá sorte se encontrar uma ou duas. Por exemplo, embora a pesquisa não tenha sido exaustiva, de Angelina Jolie encontrei uma e de Nicole Kidman zero.
Há muito que este escriba, que tem a inexplicável mania de frequentar blogs de pessoal que pensa de maneira diferente dele (moi), é assíduo do Aspirina B onde, há ainda mais tempo, se tornou impraticável conversar com o Valupi sobre qualquer coisa que tenha a ver com o inquestionável PS, e sobretudo, mas que sobretudo deus meu, sobre algo que envolva o amado líder, e excelso governante da pátria, cujo nome este formigal blog não se atreve sequer a nomear.
Adiante, e porque um gajo não é de pau, às vezes lá deixo na caixa de comentários uma ou outra pergunta, a que o Valupi, com o seu inegável poder de finta, vai respondendo, nem sempre, com uns driblanços que deixam extasiados os assíduos e ferrenhos frequentadores daquele relvado.
E então não é que da última vez (leia-se mais recente, não é desta ainda que ele se livra do Aristes) que, em mais um dos incontáveis posts do Valupi sobre o grande e amado líder, lá deixei um comentário confessando, mui clara e escorreitamente, que tinha perguntado porque não sabia, não é que, como ia dizendo, o Valupi me despacha para canto com este genial “Não sabes? Então, porque perguntas?”
Um jovem conhecido por Ganita que fanou 1 pacote de amêndoas 1, no valor de 2 euros 2, é levado a um colectivo de 3 juízes 3, que em 2 sessões 2, chegam à conclusão que o dito Ganita está inocente.
Conta-me um tio que, na aldeia lá do Alentejo onde nasceu, um gajo apanhado a roubar fruta era levado ao posto da GNR onde, após lhe ser devidamente suavizada a epiderme, ficava por ali a secar no xelindró à espera que alguém o fosse buscar, depois de pagar a fruta evidentemente. Os tribunais e os juízes ficavam para tratar questões importantes.
Embora a prática de roubar fruta ou outras coisas assim a jeito, não ser completamente erradicada, o certo é que aquela “coerção simplex de proximidade” sem tribunais, juízes e advogados, lá ia produzindo algum efeito dissuasor, propiciando ao pessoal uma vida na santa paz do senhor, de que tanta gente hoje sente saudades.
Não fiquem contudo a pensar que este bloguista, democrata pós-moderno e compassivo, está para aqui a defender a bondade da teoria duns “abanões a tempo”.
Felizmente os tempos são outros e por isso há que encontrar melhores soluções que, sem deixar na impunidade este tipo de pequena delinquência, que foi o que aconteceu no caso em apreço, retire de vez dos tribunais com 3 juízes 3, advogados, ministério público, testemunhas, funcionários da justiça e agentes da autoridade, casos de fananço de 1 pacote de amêndoas 1, no valor de 2 euros 2.
Nota final: Muito pior para a eficácia da Justiça são as empresas que entopem os tribunais com processos de pequenas dívidas, como por exemplo contas do telemóvel, mas isso seria assunto doutro post.
Preguiça? Pressão da direcção do jornal para despachar não sei quantas “notícias” por dia? Frete ao partido? Talvez a nova directora do Público nos possa esclarecer.
E porque não se publicou a fotografia do cartaz, para que os leitores pudessem julgar por si quais os objectivos da campanha, em vez de mais uma foto do “menino guerreiro”?
Talvez porque ao olhar para o cartaz o leitor lá visse um apelo à não descriminação dos filhos de homossexuais, e isso deitar logo por terra a confabulação do PSD de Lisboa?
Que Santana Lopes, que se calhar viu o cartaz à saída duma discoteca, tenha julgado que aquilo era uma cena assim a defender a adopção para o casamento de pessoas do mesmo sexo, ainda se percebe, agora a um jornalista exige-se um pouco mais de discernimento e profissionalismo, antes de vir, em título, alinhar na acusação à Câmara de Lisboa, no que só pode ser entendido como um apoio à campanha homofóbica contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. Noticia do Publico.
O semanário SOL estará amanhã nas bancas como habitualmente, incluindo novas revelações sobre as escutas no processo ‘Face Oculta’.
Essas escutas provam manobras para controlar outros órgãos de comunicação social, além da TVI, e condicionar jornalistas.
A Direcção do jornal tomou conhecimento através da comunicação social de uma providência cautelar interposta por uma figura citada nas notícias, não tendo sido notificado, porém, nenhum membro da administração da empresa ou da direcção do jornal.
A Administração e a Direcção do SOL agradecem as múltiplas mensagens de apoio recebidas ao longo do dia de hoje e o interesse manifestado por jornalistas e meios de comunicação.
A Direcção do SOL
José António Saraiva José António Lima Mário Ramires Vítor Rainho
O Professor Jónatas que não saiu das entranhas da baleia, mas da Faculdade de Direito de Coimbra, onde, alegadamente, uma praxe que correu mal o deixou num estado de caquexia crónica, veio um destes dias à Assembleia da República alertar os representantes da Nação para os efeitos deletérios, direi mesmo devastadores, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo vai provocar na nação, na civilização ocidental, quiçá mesmo na própria estabilidade e equilíbrio do Universo.
Para não julgarem que estou a falar dalguma maluqueira do pessoal do Levanta-te e Ri, aqui fica um link para o relato no IOL da intervenção do Professor de Direito Constitucional Jónatas Machado na comissão de Assuntos Constitucionais da Assembleia da República.
O primeiro-ministro, José Sócrates, considerou hoje “absolutamente lamentável” o que apelidou de “jornalismo de buraco de fechadura”, baseado em “escutas telefónicas e conversas privadas” sem relevância criminal.
Na edição de ontem, o semanário “Sol” transcreve extractos do despacho do juiz de Aveiro responsável pelo caso Face Oculta em que este considera haver “indícios muito fortes da existência de um plano”, envolvendo o primeiro-ministro, José Sócrates, para controlar a estação de televisão TVI e afastar Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz. Do despacho constam transcrições de escutas telefónicas envolvendo Armando Vara, então administrador do BCP, Paulo Penedos, assessor da PT, e Rui Pedro Soares, administrador executivo da PT.
O assunto é hoje retomado pelo “Correio da Manhã” que, com base nos mesmos extractos, diz em manchete “Conspiração ataca presidente”, e escreve que “Primeiro-ministro tinha plano para condicionar actuação de Cavaco Silva”.
(Mapa enviado às agências de rating, e ao comissário Almunia)
O Presidente da República, Cavaco Silva , defendeu hoje não haver "qualquer comparação" entre a situação das finanças públicas portuguesas e gregas, considerando "infeliz e incorreto" o paralelismo sugerido pela Comissão Europeia.
"Eu confio que os analistas externos que olham para Portugal e a própria Comissão - que fez através de um seu comissário (o espanhol Almunia) uma declaração que eu considero infeliz e incorreta - espero que rapidamente corrijam essa apreciação em relação a Portugal. Porque não é só uma questão de injustiça, é uma questão de incorreção e eu posso afirmar isso corretamente".
O comunicado final reduziu-se a um simples parágrafo: “O Conselho de Estado reunido hoje faz votos para que predomine na Assembleia da República o espírito de compromisso e de diálogo paciente e frutuoso que permita ao país enfrentar os desafios estruturais que tem à sua frente.”
Á saída, diz ainda o Público, Jardim desejou “bom carnaval” aos jornalistas. Ninguém melhor que o Jardim para nos lembrar que estamos na quadra carnavalesca.
Arnaldo Otegi, porta-voz do Batasuna está a ser julgado em Espanha acusado de ter participado em 2005 numa homenagem ao membro da ETA preso José Maria Saguarduy, o que pelos vistos na “democracia” vizinha é suficiente para levar uma pessoa a tribunal, e se calhar a apanhar uma pena de uns anitos.
Otegi em sinal de protesto encontra-se em greve da fome, e quando a sua advogada, no decorrer do julgamento, pediu à juíza que fosse autorizado dar a Otegi um copo de água, o que lhe estava a ser negado pelos guardas que o escoltavam, a juíza responde como pode ver no vídeo.
A próxima reunião do Conselho de Estado é 4ª feira dia 3 de Fevereiro e certamente não deixará de dedicar toda a sua atenção ao problema da desigualdade em Portugal.
A presença das formigas Nesta oficina caseira A regra de três composta Às tantas da madrugada Maria que eu tanto prezo E por modéstia me ama A longa noite de insónia Às voltas na mesma cama Liberdade liberdade Quem disse que era mentira Quero-te mais do que à morte Quero-te mais do que à vida