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Um jovem conhecido por Ganita que fanou 1 pacote de amêndoas 1, no valor de 2 euros 2, é levado a um colectivo de 3 juízes 3, que em 2 sessões 2, chegam à conclusão que o dito Ganita está inocente.Conta-me um tio que, na aldeia lá do Alentejo onde nasceu, um gajo apanhado a roubar fruta era levado ao posto da GNR onde, após lhe ser devidamente suavizada a epiderme, ficava por ali a secar no xelindró à espera que alguém o fosse buscar, depois de pagar a fruta evidentemente. Os tribunais e os juízes ficavam para tratar questões importantes.Embora a prática de roubar fruta ou outras coisas assim a jeito, não ser completamente erradicada, o certo é que aquela “coerção simplex de proximidade” sem tribunais, juízes e advogados, lá ia produzindo algum efeito dissuasor, propiciando ao pessoal uma vida na santa paz do senhor, de que tanta gente hoje sente saudades.Não fiquem contudo a pensar que este bloguista, democrata pós-moderno e compassivo, está para aqui a defender a bondade da teoria duns “abanões a tempo”.Felizmente os tempos são outros e por isso há que encontrar melhores soluções que, sem deixar na impunidade este tipo de pequena delinquência, que foi o que aconteceu no caso em apreço, retire de vez dos tribunais com 3 juízes 3, advogados, ministério público, testemunhas, funcionários da justiça e agentes da autoridade, casos de fananço de 1 pacote de amêndoas 1, no valor de 2 euros 2.Nota final:
Muito pior para a eficácia da Justiça são as empresas que entopem os tribunais com processos de pequenas dívidas, como por exemplo contas do telemóvel, mas isso seria assunto doutro post.
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