Chegou a crise Não há razão para temer É que nesta crise O Teixeira dos Santos vai-nos proteger Mas neste Mundo injusto O dinheiro está garantido Para o pobre, o remediado E o sem-abrigo Mas pensa naqueles, Os multimilionários Ficaram sem bancos E sem chorudos salários E sem direito a indemnizações Têm de pedir o aval À sopa dos pobres dos ricos O Banco de Portugal O desespero tomou conta De toda a Quinta da Marinha Em vez de lavagante Comem lambujinha E vão ter de abandonar O Conselho de Estado O quadro do Miró Foi penhorado Porque esse Portugal Já não é neo-liberal Saberão que estamos no Natal! O suprime limpou-lhes muitos milhões A polícia trata-os como aldrabões Saberão que estamos no Natal! Salvem os ricos Salvem os ricos Salvem os ricos Ajudem os milionários Salvem os ricos Ajudem os milionários
A presença das formigas Nesta oficina caseira A regra de três composta Às tantas da madrugada Maria que eu tanto prezo E por modéstia me ama A longa noite de insónia Às voltas na mesma cama Liberdade liberdade Quem disse que era mentira Quero-te mais do que à morte Quero-te mais do que à vida
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