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No Reino Unido a estimativa de atingir uma receita de 550 milhões de libras com a taxa de 50% sobre os bónus superiores a 25 000 libras (28 500 euros), afinal era muito modesta. A continuação do regabofe na atribuição de chorudos bónus, aponta para que aquela medida irá de facto render 3 000 milhões de libras.Claro que por cá temos menos empresas e gestores mas, ao que consta, em termos de remunerações e benefícios são dos que melhor se tratam na Europa.Indo ao encontro das muitas declarações de preocupação com o défice que temos ouvido à lusa classe empresarial, não haverá por aí um partido que, na discussão do Orçamento de 2010, proponha uma taxa destas para os bónus (em dinheiro e espécie) dos nossos empresários e gestores?
1 comentário:
O Governo português já disse que ia fazer o mesmo. Mas a decisão no Reino Unido e na França parece que é só para valer em 2010. Roosevelt, nos EUA, a seguir à grande crise de 1929 arrumou esse assunto dos ordenados escandalosos e dos prémios fabulosos em todas as empresas dos EUA e não apenas nos bancos, com taxas de IRS que subiram nas maiores fortunas a 75% e a 90% e aumentou os impostos às grandes empresas e o imposto sucessório. Foi assim que a classe média americana surgiu a partir dos anos 30. Desde Reagan e dos anos 80 a situação inverteu-se e a América voltou quanto à polarização da riqueza aos anos 20 do século passado. (Ver Paul Krugman em a "Consciência de um Liberal")
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