quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O que vale é que isto não é a Festa do Avante, senão estava bem tramado…










Já viram o que me acontecia se isto fosse a Festa do Avante, vinham de lá os gajos da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos dizer que isto era só benefício, que as bejecas, as sandochas, e os recheios variados que fazem da rulote do Aristes a melhor da zona, caía tudo do céu, que não me custavam nada, que toda a massa que entrava em caixa era lucro, e eu nem queria acreditar mas é o que estavam a aplicar à Festa do Avante que, tenho de admitir, ainda é onde se consegue comer umas pataniscas ao nível das que a Vanessa faz às 6ªas feiras cá para o nosso estabelecimento itinerante,

é que o José Miguel Antunes Fernandes(1), o Jorge Manuel Senica Galamba Marques e o Pedro Manuel Travassos de Carvalho, da tal ECFP, que é assim uma malta cheia de licenciaturas, mestrados, doutoramentos e o mais que podem ver aqui, mas quando chega a altura de verificarem as contas não conseguem distinguir entre receitas brutas e líquidas, e vai daí foi preciso meter o Tribunal Constitucional ao barulho para ficarem a saber que o que deve entrar nas "receitas de angariação de fundos” é o “resultado líquido” e não “a receita bruta",

ou seja os tipos lá das Contas têm de passar a contar com as receitas e com as despesas, o que mesmo com o estado a que chegou o Ensino, qualquer bacano do 1º ano da Escola Comercial contaria com certeza, por isso, cá para mim, não me conseguem desconvencer que se a Festa do Avante fosse dalgum daqueles partidos que costumam andar pelo Governo, os manos não teriam deixado de contar como deviam.

(1) Substituído em Fevereiro de 2009 por Maria Margarida do Rego da Costa Salema d’Oliveira Martins

Sem comentários: